Anote as primeiras dicas, se o arranjo ocupar a parede do
sofá, deve partir de 30 cm do encosto. Já nos casos de superfícies sem móveis,
o centro da composição fica à altura do olhar, em média, a 1,50 m. Imagens
pequenas precisam ficar mais baixas, a fim de serem avistadas sem dificuldade.
Aqui valem somente dois formatos: quadrado e retângulo – o
último deve corresponder à medida do primeiro somada ao espaçamento que irá se
repetir entre todas as molduras. Então, fica fácil brincar com diferentes
criações simétricas sem correr o risco de errar.
Demarque a área que deseja preencher. Comece posicionando
uma moldura em um dos eixos e parta dela para ajeitar as demais. Cada quadro
deve se alinhar pelo topo, pela base ou pelo centro do vizinho e manter a mesma
distância.
Com uma linha horizontal e outra vertical, divida a
superfície em quatro partes. No centro, coloque a moldura ou o objeto de maior
impacto visual. A partir dele, posicione os demais ao redor – valem tamanhos e
formas diferentes, mas respeitando espaçamentos iguais.
Trace uma malha de quadrados e alinhe pela base as peças que
pautarão a composição. Comece o jogo de encaixe: à esquerda, a distância entre
os retângulos é a medida da menor moldura do arranjo. À direita, os de cima se
guiam pelas laterais do retângulo-base e topos dos quadros da esquerda.
Eleja molduras e objetos de tamanhos e formas diversos. Quanto
mais variar, mais interessante será o resultado. Projete uma linha no meio da
superfície: ela guiará a colocação a partir do centro de cada item. A dica é
ocupar a parede por inteiro e repetir a mesma distância entre as peças.
Marque o centro da parede que receberá o arranjo de molduras
idênticas – esse ponto deve coincidir com o centro do primeiro quadro a ser
pregado. A partir dele, fixe os demais. A distância entre eles corresponde à
medida da lateral dividida por três: molduras de 30 cm pedem espaçamento de 10
cm.