Cedo ou tarde, todos têm de tomar uma atitude: organizar-se financeiramente para adquirir a casa própria ou se conformar em passar o resto da vida pagando aluguel. Para quem decide investir na primeira opção, a escolha não para por aí, pois ainda é preciso pesar os prós e contras entre comprar um imóvel novo ou usado.
Se você está passando por esse dilema, acompanhe este artigo
e confira quais fatores devem ser observados antes de tomar sua decisão!
Maior valorização no mercado imobiliário
Imóveis na planta são os que mais se valorizam. Isso porque,
além da infraestrutura nova — o que posterga a necessidade de reparos —,
eles são oferecidos a preços mais atrativos do que similares prontos.
No entanto, nem todos podem aguardar até as obras serem
concluídas. Para quem tem pressa, imóveis prontos são melhores — sendo que os
novos geram menos gastos que os usados, principalmente em construções muito
antigas.
Além do custo da aquisição, do fato de ser novo ou usado e
da idade, veja outros fatores com influência direta na valorização imobiliária:
Localização
A diferença do valor cobrado em bairros distintos
gera considerável variação nos preços entre imóveis com metragem e
padrão semelhantes. Na prática, quanto mais alto o custo do metro
quadrado, maior o potencial da área.
Isso explica o fato de o preço do metro
quadrado mais caro e mais barato em Porto Alegre variar mais de
250%, de acordo com o Sindicato da Habitação (Secovi-RS).
Bairros mais nobres contam com ampla gama de comércio e
serviços, mais
segurança, bem como boa acessibilidade, com sistemas de transporte
público integrados e vias importantes nas proximidades.
Essas facilidades, além de facilitarem a vida dos moradores,
ajudam a economizar tempo e dinheiro no dia a dia, graças à diminuição dos
deslocamentos e de horas gastas em congestionamentos.
Segurança
Além de regiões bem movimentadas terem mais policiamento, os
investimentos em segurança (característicos de empreendimentos novos) contam
pontos a favor de sua valorização.
Nesse quesito, imóveis em condomínios fechados saem na
frente, pois oferecem portaria com controle de entrada e saída 24
horas, sistemas de monitoramento por câmeras, garagens com portões
automáticos, entre outros diferenciais.
Para famílias com filhos, esse estilo de moradia é ainda
mais valioso, pois podem desfrutar de uma estrutura de lazer completa e se
divertir dentro do condomínio, sem se expor a riscos nas ruas.
Personalização
É importante mencionar que imóveis novos contam com
instalações modernas, prontas para receber sistemas de automação, por exemplo,
os quais são escolhidos de acordo com as necessidades de cada família.
Além disso, no caso de imóveis na planta, algumas
construtoras permitem personalizar o projeto antes de iniciarem as obras,
oferecendo diferentes leiautes e tipos de acabamentos. Assim, não é preciso
fazer reformas após receber as chaves.
Aproveitamento do espaço
Imóveis usados, principalmente os mais antigos, costumam ter
cômodos maiores. Para alguns, a área extra é uma vantagem, mas muitos preferem
unidades novas, ainda que menores, exatamente por ser mais econômico na hora de
mobiliá-las.
Além disso, na maioria das vezes, as plantas de imóveis
antigos necessitam de alterações para se atualizarem, o que nem sempre é
possível ou permitido. A falta de varandas, por exemplo, é uma queixa comum.
Infraestrutura atualizada e condições do imóvel
Imóveis novos apresentam infraestrutura moderna,
condizentes com as demandas do estilo de vida contemporâneo, além de melhor
estado de conservação externo e interno.
Já imóveis usados, ainda que não estejam visivelmente
deteriorados, podem estar com a manutenção atrasada — o que leva a gastos com
reformas quando menos se espera.
Porém, se a escolha por um imóvel usado for imprescindível,
evite empreendimentos com muitas décadas de uso e procure bem, antes de fechar
um negócio.
Existem prédios construídos há dez anos que possuem a mesma
infraestrutura de imóveis que serão entregues daqui a quatro anos, com direito
a ambientes integrados e boas entradas de luz e ventilação naturais.
Melhores condições de pagamento
Para quem tem dinheiro em
caixa e não tem pressa, o ideal é comprar um imóvel à vista — melhor
ainda se estiver na planta —, negociando um bom desconto.
No entanto, a maioria das pessoas recorre ao financiamento
bancário. Para aprová-lo, os bancos analisam a situação do comprador, da corretora
e também do imóvel. Nessa hora, a compra de unidades novas se mostra mais
acessível que a de usadas.
Imóveis usados costumam sofrer mais restrições para obter a
aprovação do financiamento por conta de problemas estruturais, principalmente
nos mais antigos, bem como problemas com a documentação.
Mesmo quando o financiamento é aprovado, as condições de
pagamento para imóveis novos tendem a ser mais vantajosas. Enquanto eles podem
ter seu valor financiado em até 90%, os usados ficam em torno de 70%.
Menores taxas condominiais e gastos com manutenção
Na hora de se decidir entre comprar um imóvel novo ou usado,
poucas pessoas pensam nos gastos com manutenção e reformas, deixando-se
levar pelos valores atrativos de locais mais antigos.
Contudo, imóveis novos dão menos despesas. Afinal, desgastes são
inevitáveis — mesmo em imóveis com poucos anos de uso. Isso explica
por que os condomínios vão ficando mais caros com o passar do tempo.
Já em imóveis com mais de 30 anos, principalmente aqueles
que nunca receberam reformas, podem aparecer problemas hidráulicos, elétricos,
entre outros.
Garantias contra defeitos e problemas diversos
Em imóveis novos, mesmo que ocorra algum problema, as
construtoras oferecem garantias nos primeiros anos de uso, previstas no Código
de Defesa do Consumidor.
Geralmente, há cobertura de gastos com defeitos em portas,
janelas, metais sanitários, entre outros, válida por até 90 dias após a entrega
das chaves.
Também existem garantias de um ano contra problemas ocultos,
que não resultem de mau uso (como vazamentos), e por até cinco anos contra os
que comprometem a segurança e a eficiência do empreendimento (como problemas
nos elevadores).
Mais economia no dia a dia
Imóveis novos oferecem maior eficiência no uso dos recursos
naturais, reduzindo os gastos com água e luz — mesmo com mais tomadas e maior
capacidade elétrica que os antigos.
O mesmo vale para as estruturas externas: como os imóveis
novos não precisam de tantos reparos, os condomínios são mais baratos — e,
muitas vezes, mais completos.
Isso sem contar que prédios antigos costumam ter poucas
unidades, o que torna o rateio menor e o custo para os
proprietários maior.
Se o quadro de funcionários for tão antigo quanto o
empreendimento, além dos custos com manutenção, os gastos com
a folha de pagamentos também serão maiores.
Imóvel novo ou usado versus necessidades pessoais
Apesar dos fatores citados, a verdade é que, na hora de
comparar as vantagens entre um imóvel novo ou usado, a escolha mais adequada
depende das necessidades individuais.
Quem não tem urgência para se mudar pode se planejar
para adquirir um imóvel na planta, pagar aos poucos e, se desejar, futuramente
lucrar com a valorização do bem.
Por outro lado, para quem tem pressa, imóveis prontos (novos
ou seminovos) são ideais. Basta tomar alguns cuidados na
hora da aquisição. Como se trata de propostas distintas,
os prós e contras dependem da situação de cada comprador.
A decisão entre comprar um imóvel pronto ou usado deve ser
vista não apenas sob as óticas de valorização, infraestrutura, condições
de pagamento e gastos com manutenção, mas também das necessidades pessoais. O
importante é tirar o melhor proveito da opção escolhida!
Assim, independentemente de qual seja a sua preferência, entre em contato conosco! Teremos prazer em ajudá-lo a encontrar o imóvel ideal!